Bahia inofensivo não consegue vencer com dois a mais

Helder disputa bola com Ganso (Fonte: site do Terra)

Não adiantou jogar com um homem a mais desde os 33 minutos do primeiro tempo e com dois a mais a partir dos 30 minutos do segundo tempo. Não adiantou o São Paulo jogar encolhido e demonstrando grande desgaste físico já na metade da etapa final. O Bahia foi incapaz de superar o adversário e perdeu merecidamente porque apresentou um futebol medíocre, incompetente e irritante, com jogadores que estiveram longe de lembrar o futebol dos melhores momentos do time na competição.

Com a péssima atuação deste domingo, o sinal do Bahia ficou mais vermelho do que nunca estivera no Brasileirão 2013. As previsões daqueles que antes do início do campeonato acreditavam que o tricolor lutaria desesperadamente para não cair para série B parece se concretizar. O Bahia de fato, mais uma vez, vai lutar até o fim do campeonato contra o pior.

Preciso destacar a atuação negativa de dois jogadores: o primeiro Tite, que tem transmitido muita insegurança na defesa do Bahia. O zagueiro já tinha prejudicado o grupo em algumas partidas do primeiro turno, quando foi expulso contra o Grêmio, quando falhou em gols da Portuguesa e do Cruzeiro, se colocando mal e marcando a bola. E no jogo contra o Flamengo, Tite também ficou marcando a bola e esqueceu do atacante no primeiro gol do Flamengo. A zaga que jogou o BAVI, com Demerson e Lucas Fonseca,  deu muito mais tranquilidade ao Bahia. Já o jogador Madson não consegue defender e atacar no mesmo jogo, erra vários cruzamento (quase todos). São jogadores que já merecem banco, em minha opinião.

Não adianta mais criticar o time, uma vez que os velhos problemas são mais do que conhecidos. O discurso do técnico Cristovão e dos jogadores sempre foi a de que todo time do Brasileirão é difícil, que mesmo os times da zona de rebaixamento são perigosos porque o campeonato está nivelado, blá, blá, blá... a questão é que o Bahia enfrentou adversários diretos na Fonte Nova, diante de sua torcida, a exemplo do Criciúma, Vasco, Ponte Preta e o próprio São Paulo, e não conseguiu vencer nenhum desses, colocando-se em risco iminente de insucesso na competição.

Agora o time vai ter uma semana de muito trabalho, com dois jogos dificílimos pela frente e necessitando vencer os dois. O primeiro pela Sulamericana, contra o Nacional de Medelin, o tricolor precisa vencer por dois gols de diferença. Já no domingo, enfrenta o complicadíssimo Atlético-PR e não pode pensar em outro resultado que não o triunfo, sob pena de se complicar de vez no campeonato. É esperar para ver o que o Cristovão Borges conseguirá extrair desse grupo limitadíssimo.