Bahia bem servido em duas posições



Dodô à esquerda e Ávine à direita



O Esporte Clube Bahia sempre foi um time que teve a qualidade dos seus goleiros reconhecida. Entre os nomes podemos citar Ronaldo, Rodolfo Rodrigues, Jean, Emerson, Fernando e mais recentemente Omar. Mas nos últimos, podemos dizer também que a lateral esquerda do tricolor está em alta. Hoje, dois bons jogadores brigam pela posição: Dodô e Ávine. Bom para o tricolor de aço, que vê seu grupo mais forte.

É inegável que desde a série C, o lateral esquerdo Ávine tem se destacado como um dos principais jogadores do Bahia. Ele participou da volta por cima do time, quando saiu da série C e superou a série B, retornando para a elite do futebol brasileiro. Foi o principal jogador de 2010, decisivo na campanha de retorno à série A. Mas para disputar a primeira divisão, um bom jogador em cada posição é pouco e a diretoria partiu para contratar um substituto à altura do Ávine. O lateral Dodô foi o escolhido.

No Bahia, Dodô inicialmente não agradou. Aliás, Ávine também não houvera agradado inicialmente, mas cresceu ao longo do tempo. E parece que com Dodô será a mesma coisa. Teve cronista esportivo o chamando de "perna de pau", mas nas últimas partidas, o garoto ganhou ritmo de jogo e começa a se destacar. Contra o Bahia de Feira, em Pituaçu, Dodô marcou um golaço. Contra o Paysandu, na última quarta-feira pela Copa do Brasil, quase marcou outro gol muito parecido com o que houvera marcado em Pituaçu. Também tem mostrado agressividade na condução das jogadas pela esquerda, com o estilo do tipo que encara a marcação. Tem velocidade e técnica.

No gol, Omar está se firmando cada vez mais. Um goleiro que tem visão da jogada e não costuma errar, além de praticar belas defesas. Omar definitivamente contribuiu para redução do número de gols que o Bahia vinha tomando no campeonato baiano, com menção honrosa para a zaga tricolor, que também apresenta melhoras.

Assim segue o Bahia, bem servido de lateral esquerdo e de goleiro. Duas preocupações a menos para a diretoria de futebol, que agora tem que buscar equilíbrio nas demais posições, principalmente na parte ofensiva do time.