O Blog da Galera Tricolor

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terça-feira, 29 de julho de 2014

Bahia: um paradoxo no futebol

Fernando Schmidit tem um desafio: Fortalecer o futebol em meio às dívidas

O Esporte Clube Bahia vive um verdadeiro paradoxo na sua “vida futebolística”. Como um time de massa, tem uma torcida apaixonada e exigente, que cobra bons resultados e sucessos nas competições que disputa. Por outro lado, é um clube com altas dívidas e poucas receitas, sem condições imediatas de grandes intervenções e mudança drástica no panorama de seu futebol. Então, de que maneira essa situação seria resolvida?

Com toda certeza, essa deve ser a principal preocupação do presidente tricolor, Fernando Schmidit. Ter que encarar o torcedor chateado pela sequência de maus resultados acumulados pelo time profissional no campeonato brasileiro, em um contexto onde o clube nem se quer tem um patrocinador máster para o seu uniforme é difícil e quase que desesperador.
Uma matéria veiculada no programa Redação SporTV revelou que o Esporte Clube Bahia deve mais de 110 milhões de reais em tributos, sendo o nono clube mais devedor do Brasil (matéria no link: http://sportv.globo.com/site/programas/redacao-sportv/noticia/2014/07/clubes-cariocas-sao-donos-das-maiores-dividas-revela-pesquisa.html). Soma-se a isso, o fato de que o clube não tem uma grande receita além das cotas da televisão e está, no momento, sem um patrocinador máster, que seria a segunda maior fonte de renda do clube. E se a situação não é pior, é porque o tricolor conta com a receita mensal de R$ 750 mil reais da Arena Fonte Nova e de pouco mais de R$ 600 mil reais proporcionados pelos mais de 16 mil sócio-torcedores que estão em dias nas suas mensalidades.
Como se não bastassem as grandes dívidas e as poucas receitas, o clube não possui algumas certidões negativas, o que seria fundamental para busca de novos patrocinadores e apoio financeiro. Para resolver a situação, o Bahia deveria sanar algumas dívidas e garantir a negociação de outras, a fim de ter a negativação das certidões que limpam o seu nome para novas transações. Daí surge o grande desafio: como contratar um técnico de peso, organizar a gestão do futebol e garantir grandes jogadores em um contexto financeiro tão adverso?
Resumindo-se: em meio a toda conjuntura, o Bahia é um clube de massa vivendo com receita de clube pequeno e sem dinheiro imediato para grandes intervenções ou projetos que possam estabelecer um resultado efetivo em curto prazo.  Tarefa ou desafio que está nas mãos do presidente Schmidit e sob supervisão dos torcedores e da imprensa esportiva.
Seja lá o que for feito, o que parece óbvio é que as intervenções não poderão conduzir o Bahia a nada melhor do que a sua manutenção na série A para o ano 2015, o que já não será nada fácil. Associado a isso, o clube precisa de uma estratégia que possa aumentar a sua receita, e ainda fortalecer a associação do seu torcedor para que este também participe mais efetivamente da vida financeira do clube.

E mais, torcedor: não adianta atribuir a culpa da situação atual à nova diretoria. Sem tomar partido de A ou B, é muito claro que essa situação não foi construída agora e sim é reflexo de anos de administração. Sei que já sofremos e esperamos muito, mas teremos que continuar a ter paciência.

sábado, 26 de julho de 2014

Marquinhos Santos não treina mais o Bahia em 2014

Marquinhos Santos está desligado após sequência negativa de resultados
E já foi tarde. Com todo o respeito ao profissional e com o seu devido mérito na conquista do Campeonato Baiano. Marquinhos Santos mostrou que não tinha condições de treinar o Bahia no Brasileirão da série A. Escalou mal e treinou mal. O Bahia não conseguiu ser um time compacto, organizado e muito menos criativo. Seus jogadores mais ofensivos só marcaram gols nas primeiras quatro rodadas, e depois nada fizeram.

No Brasileirão, Marquinhos Santos comandou o Bahia em 12 jogos, venceu duas partidas, empatou três e perdeu sete, com 25% de rendimento e deixando o Bahia na zona de rebaixamento da competição.

Mas tenho que alertar que dispensar o técnico não é tudo. A diretoria do Bahia precisa contratar pelo menos três jogadores que cheguem para vestir a camisa e mudar o panorama do time. Não adianta mais pensar em Libertadores ou em ficar entre os dez. Isso tudo é improvável nesse momento. O Bahia precisa se organizar para primeiramente sair da zona de rebaixamento e depois tentar se afastar, para ganhar fôlego e lutar com mais tranquilidade nas últimas rodadas.

Vamos chegando ao final do primeiro turno daqui a mais algumas rodadas. Tá na hora da diretoria de futebol mostrar a competência que até agora não mostrou. Que venha ao menos um bom técnico, que entenda de futebol e, principalmente, seja capaz de extrair bons resultados onde aparentemente não se tem qualidade técnica futebolística para isso.

O Bahia é uma "ZONA" de rebaixamento

Bahia improdutivo sofre mais uma derrota e está na Zona de Rebaixamento

Sabem o que é escrever sem vontade alguma de fazer? É dessa forma que venho falar sobre mais uma derrota do Esporte Clube Bahia e uma sequência de 10 jogos sem vencer. Pra completar, o time adentrou a zona de rebaixamento e se complicou no Brasileirão.

No jogo passado, falei da incompetência do treinador Marquinhos Santos. Definitivamente, ele já tinha provado para o torcedor que não era treinador para o time na série A. Hoje, me volto contra a diretoria do Bahia, e faço com a mais tranquila consciência, pois apoiei e continuo a apoiar a democracia no clube. No entanto, essa omissão da diretoria diante do que vem acontecendo é antidemocrática e irritante.

O torcedor do Bahia já sofreu demais e não dá para tolerar mais falhas. O Bahia tem um treinador ruim e precisa dispensá-lo. Isso é um FATO. Alguns jogadores como Barbio, Rafinha e companhia, não podem vestir a camisa do Bahia porque não tem condições técnicas para isso. A diretoria do Bahia analisa muito mal o futebol, contrata pior ainda e não se mostra ágil e eficaz na hora de fazer intervenções capazes de mudar o panorama do futebol apresentado pelo time, traduzido no péssimo desempenho na tabela de classificação da competição nacional. O Bahia seguramente tem um time de jogadores medianos, abaixo do que o Brasileirão exige, é super mal treinado pelo seu atual treinador e apresenta um futebol MEDÍOCRE.

Não vou comentar a falha clamorosa que o goleiro Marcelo Lombar proporcionou. Aliás, um goleiro da qualidade dele não pode se permitir errar dessa forma. Mas quando a fase não é boa, tudo dá errado. Então, não podemos nem culpar o goleiro que já salvou o time em tantas oportunidades. O Bahia é isso ai: time feio, capaz apenas de ficar na zona, na maldita e temível zona, aliás, todo ano é o fantasma dessa "zorra dessa Zona". A linguagem do torcedor é só ZONA, ZONA, ZONA... E quer saber? Esse time sem comando técnico e nem diretivo, está uma completa ZONA.

Se o presidente Fernando Schmidt não agir rápido para reverter essa situação, vai ficar difícil e o Bahia vai voltar rapidinho para a segunda divisão. No ano passado, o Náutico sofreu sucessivas derrotas e não conseguiu mais se recuperar. Com essa sequência do Bahia, não estou conseguindo visualizar nada diferente.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Bahia deixa a nação preocupada

Jogadores do Bahia jogam mal e resolvem reclamar do árbitro, após marcação de penalti
E o Bahia deu mais um vexame, jogando no Itaquerão, em São Paulo, pela terceira fase da Copa do Brasil. Perdeu para o Corinthians pelo placar de 3 a 0, praticamente saindo desclassificado da competição, já que dificultou bastante sua responsabilidade para a o jogo de volta, na Fonte Nova.

Sobre o jogo, me abstenho a falar. Todo o Brasil assistiu, e foi notória a superioridade do time paulista em cima do tricolor. Mas não posso deixar de fazer algumas considerações:

1- Time que busca algo nas competições nacionais não podem ter Fahel jogando no meio de campo. Acabou o tempo dele;

2- Que Guilherme Santos é até um bom jogador, é fato. Mas a torcida do Bahia precisa saber qual foi o ato de indisciplina do jogador Pará, que o levou a ser punido por Marquinhos Santos em três jogos seguidos. Porque na minha cabeça, eu até entendo deixar um jogador fora do jogo uma ou duas vezes para mostrar comando e manter a disciplina, mas definitivamente Pará é melhor que Guilherme;

3- Max realmente precisa ficar no banco um tempo. Não jogou no Bahia ainda, não mostrou para que veio. Muito pouco produtivo, burocrático e sem objetividade quando tem a bola sob seus domínios;

4- MARQUINHOS SANTOS precisa cair fora urgentemente. Fraco, covarde, não é treinador para campeonato brasileiro. No máximo, campeonato baiano, e olhe lá. Só joga com três volantes, time inteligente e com jogadores versáteis. O Bahia não tem esse perfil.

O Bahia desespera seu torcedor. Não está jogando futebol, se apequena em campo, não sabe se colocar, chama o adversário pra cima, sem objetividade com a bola, pouco produtivo, o ataque do Bahia não marca gol, o Bahia não tem um padrão tático regular, o tricolor é medíocre e sério candidato a ser representante da Bahia na segunda divisão do futebol nacional de 2015. VERGONHA.

O que fazer? Primeiro de tudo: dispensar esse treinador. Depois, a diretoria tem que correr para contratar pelo menos um bom meia, um bom lateral direito, um volante versátil que saiba sair jogando e um atacante que chegue para vestir a camisa.

A nação está preocupada. Acorda Bahêa!


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Bora Holanda Minha Porreta... 5 a 1

Vrij comemora o terceiro gol holandês na Fonte Nova (Foto: terra.com)


Bora Holanda Minha Porreta! Holandeses fazem a festa na Bahia antes, durante e após o jogo. Os mais de 12 mil holandeses que desembarcaram em Salvador não se decepcionaram e festejaram a goleada sobre o atual Campeão do Mundo, com direito a exibição de gala e verdadeiros golaços. 

A maior parte da torcida do Esporte Clube Bahia torceu para a Holanda. Desde cedo, na praça Terreiro de Jesus, já era possível visualizar holandeses e tricolores baianos cantarem juntos e animar o Pelourinho, cartão postal da capital baiana. Esse movimento ficou ainda mais evidente nos arredores da Arena Fonte Nova. Se há quatro dias os alemãs cantaram o hino do Bahia, hoje foi a vez dos holandeses alternarem gritos de "ê oh, ê oh, ê oh Holand" e o famoso refrão "Bahia, Bahia, Bahia".

Invasão Holandesa na Bahia. Mais de 6 mil holandeses fizeram a festa no Pelourinho


Antes da partida, torcedores com camisa do Bahia ajudavam a amarrar uma bandeira da Holanda em frente ao supermercado Bom Preço da Fonte Nova, quando um holandês falou alto, cheio de sotaque e em português: "não somos vicetória, somos Bahia"...  pronto, a festa tomou conta de todos que estavam no local. Cantorias que foram transferidas para dentro do estádio. O jogo começou tenso e, por alguns instantes, os holandeses se calaram, quando a Espanha abriu o placar, com um gol de Xabi Alonso, de penalti. No entanto, a Holanda foi crescendo em campo, e o golaço de Van Persie, "de peixinho", fez levantar a galera laranja com bandeiras de cores azul, vermelha e branca.

No segundo tempo, a Holanda parecia ter entendido que jogar na Fonte Nova era como se eles estivessem em seu país. Mais de 70% do estádio apoiava o time de azul. A energia foi transferida a campo e a seleção holandesa se empolgou, bem como empolgou o seu torcedor. Robben dominou um bolão dentro da grande área, fez um corte belíssimo e concluiu com autoridade, virando o jogo. Vrij aproveitou que os espanhóis sentiram o "golpe" e marcou mais um, após falha de Casillas. O goleiro espanhol, aliás, voltou a fazer outra lambança e perdeu a bola para Van Persie, que marcou o seu segundo na partida e o quarto da seleção Holandesa. Para fechar o elástico e belo placar, Robben apostou corrida com Sergio Ramos, invadiu a área, matou o zagueiro e o goleiro com uma finta de corpo e chutou no ângulo.

Placar final: Espanha 1, Holanda 5... Festa nas cores azul, vermelha e branca... opa: e laranja também, no lindíssimo e baiano estádio da Arena Fonte Nova. É festa holandesa na Bahia, Salvador está dominada e a energia dos holandeses contagia a todos. A noite de sexta-feira vai ficar pequena para eles, que vão se esbaldar com o resultado do jogo.