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Com mãos na cintura, Marcone não acredita no que ver (Foto: Correio da Bahia) |
Vexame. Só essa palavra pode traduzir a eliminação do Bahia na Copa do Brasil. O tricolor baiano entrou em campo lerdo, burocrático, sem objetividade e falhando muito na defesa. O resultado não poderia ter sido outro. O Atlético-PR achou terreno fértil para aplicar uma goleada histórica no esquadrão.
René Simões decidiu escalar Robert junto com Souza no ataque, surpreendendo a todos. Lulinha e Zezinho ficaram no banco. O meio de campo inofensivo, principalmente porque não contou com a presença de Ramon, não criou jogadas perigosas e não permitiu ao Bahia sequer sair com um gol no placar. A defesa deu vários vacilos, zagueiros sempre lentos e desatentos propiciaram que o Atlético-PR atacasse apenas o necessário para construir o placar. Cada ataque do furacão era um sufoco, digo um gol. Bom para Paulo Baier, autor de dois dos cinco gols do time paranaense no triunfo de 5 a 0 sobre o tricolor.
Com o resultado desastroso e uma eliminação humilhante, o Bahia retorna para Salvador com a difícil tarefa de vencer o seu maior rival no próximo domingo, pelas semi-finais do Baianão 2011. Aliás, só um bom triunfo diante do Vitória e a posterior classificação para a final do estadual poderia promover uma cicatrização da ferida aberta deixada ontem no torcedor tricolor, que teme com a chegada da série A.
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